Chichén Itzá é uma cidade arqueológica, localizada na Península de Yucatán, que serviu de centro político e econômico da civilização maia. Próximo dali, mergulhamos no cenote Ik Kil, que é um poço natural profundo, característico da Península de Yucatán, resultante do colapso de calcário expondo as águas subterrâneas.
3º dia: Chichén Itzá e Cenote Ik Kil
Saída de Mérida para Cancún. Acordamos cedo e arrumamos nossas malas pois o ônibus passaria bem cedo no hotel. Na viagem de Mérida até Cancún estava previsto uma parada em Chichén Itzá e que após o almoço seguiríamos viagem até o nosso destino. No caminho lembro de ter a nítida impressão que estávamos próximos à “futuras descobertas”, como sítios arqueológicos e cenotes, devido à quantidade de placas indicativas ao longo da estrada.
Chichén Itzá – El Castillo
Chegamos à Chichén Itzá. Esta cidade arqueológica, localizada na Península de Yucatán, serviu de centro político e econômico da civilização maia. Começamos a visita pelo Campo de Jogos dos Prisioneiros (Juego de Pelota), lugar onde eram disputadas as partidas para que o vencedor fosse oferecido aos deuses no Cenote Sagrado. Passamos pelo Templo del Norte e pela Plataforma de Aguilas y Jaguares até chegarmos ao Templo de Kukulcán (El Castillo). Observando este templo fica visível o profundo conhecimento em matemática, geometria, acústica e astronomia da civilização maia. O templo é uma pirâmide que funciona como calendário e que marca os solstícios e equinócios, datas relevantes para a agricultura. Tem 4 fachadas principais, cada uma com uma escadaria central de 91 degraus, somando 364, mais o patamar superior, comum aos 4 lados, somam-se 365, número de dias do nosso calendário.
Chichén Itzá – Grupo del Observatorio
Após passarmos pela Plataforma de Venus, seguimos para o Cenote Sagrado, lugar onde os maias faziam rituais e ofertas de sacrifícios aos seus deuses. O guia disse que, após uma drenagem feita numa exploração ao sítio, foram encontrados cadáveres e pedras preciosas no seu interior. Saindo no cenote seguimos direto para o Grupo del Observatorio onde ficamos admirando sua cúpula redonda com suas janelas construídas para observação dos astros, principalmente Vênus. Ao retornarmos passamos pelo Cenote Xtoloc e pelo El Osario para enfim chegarmos ao outro lado da pirâmide onde encontram-se o Templo de los Guerreros e a Plaza de las 1000 Columnas, cuja arquitetura percebe-se a influência dos toltecas. Ficamos ali por um bom tempo tirando fotos e apreciando este belo santuário.
Cenote Ik Kil
Ao saírmos de Chichén Itzá nos encaminhamos para o ônibus onde fomos informados que teríamos uma surpresa antes do almoço. Perguntado do que seria, o guia nos informou que íamos conhecer um cenote. A maioria das pessoas ali presentes não sabia do que se tratava mas eu já tinha ouvido falar. Após pegarmos a estrada por alguns quilômetros, chegamos num local com uma pequena bilheteria onde compramos os ingressos. Lembro como se fosse hoje: após entregar o bilhete, caminhei um pouco quando deparei com um enorme buraco, estiquei o pescoço e vi um poço de águas límpidas uns 20 metros abaixo, era o Cenote Ik Kil. Fiquei louco para mergulhar.
Descemos uns 4 lances de escada e chegamos ao nível do poço natural. Ali foi quando perguntei se poderia mergulhar. Lembro que todos estavam arrumados para seguir viagem para Cancún, inclusive eu. Acho que o guia não levou muita fé que eu mergulharia. Quando ele respondeu que sim, não deu nem tempo da Bete tirar a máquina para fotografar… tirei a camisa e o tênis e mergulhei. Lembro de umas espanholas falando que brasileiro é assim mesmo, animado, e que adorava o nosso povo. Foram uns 20 minutos relaxantes e renovadores. Retornei ao ônibus todo molhado e fiquei em pé até chegarmos ao local do almoço, quando pedi minha mala para pegar roupas secas. Quem não mergulhou, não sabe o que perdeu. Após o almoço trocamos de ônibus e seguimos viagem para Cancún.
Veja também:
Dicas e Informações
Serviços
- Este passeio estava incluído no pacote.
Informações
- Não deixe de visitar Chichén Itzá, uma das 7 maravilhas do mundo atual.
- Na língua maia, Kukulcán significa Serpente Emplumada.
- Infelizmente não pudemos subir nos monumentos pois tinha acontecido um acidente com uma turista há algum tempo atrás.
- Cenote é um poço natural profundo, característico da Península de Yucatán, resultante do colapso de calcáreo expondo as águas subterrâneas. Se tiver oportunidade, mergulhe em algum cenote de águas límpidas existentes na região.